Caiado teve a ausência sentida: momento que vários parlamentares deixam claro que estão mudando de posição
Enrolado na Operação Lava Jato e suspeito de muitos ilícitos, o Senador Alagoano mostrou mais uma vez sua força entre os colegas do Senado Federal, mesmo sem fazer parte da comissão que apreciou a reforma trabalhista, o ex-presidente foi ouvido pelos colegas e sua opinião considerada fundamental para que a oposição comemorasse uma pequena vitória na discussão sobre a reforma. Renan Calheiros (PMDB-AL) liderou a derrota do governo no Senado, mesmo sendo líder do PMDB na casa e não fazendo parte da Comissão de Assuntos Sociais.
Além de criticar abertamente a reforma trabalhista, ele convenceu em conversas de pé de orelha parlamentares a votarem contra a proposta na CAS (Comissão de Assuntos Sociais). Senadores que eram favoráveis ao projeto acabaram convencidos por Renan a derrotar a reforma na CAS.
O curioso da sessão é que Renan Calheiros se sentou ao lado de Romero Jucá, líder do Governo e defensor da reforma.Numa votação apertada, Hélio José que acabou sendo convencido por Calheiros, deu o voto fundamental que selou a derrota do governo por 10 votos a nove.
"A situação é de vaca não reconhecer bezerro no curral pequeno", dizia logo depois da votação o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), relator da reforma trabalhista, ao comentar o fato de Calheiros, que é líder do PMDB, partido de Michel Temer, ser um dos articuladores da derrota do presidente. "Não tem cabimento um negócio desses."
Ferraço defende a saída do PSDB do governo mas o apoio às reformas, "fundamentais para o país".Outra ausência notada na votação da CAS: a do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). Em tese, ele é a favor da reforma trabalhista.
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